sábado, 18 de outubro de 2008

porque?

Quem quer que sejas, onde quer que estejasDiz-me se é este o mundo que desejasHomens rezam, acreditam, morrem por tiDizem que estás em todo o lado mas não sei se já te viVejo tanta dor no mundo pergunto-me se existesOnde está a tua alegria neste mundo de homens tristesSe ensinas o bem porque é que somos maus por natureza?Se tudo podes porque é que não vejo comida á minha mesa?Perdoa-me as dùvidas, tenho que perguntarSe sou teu filho e tu amas porque é que me fazes chorar?Ninguém tem a verdade o que sabemos são palpitesSe sangue é derramado em teu nome é porque o permites?Se me destes olhos porque é que não vejo nada?Se sou feito á tua imagem porque é que durmo na calçada?Será que pedir a paz entre os homens é pedir demais?Porque é que sou discriminado se somos todos iguais? Porquê que os Homens se comportam como irracionais?Porquê que guerras, doenças matam cada vez mais?Porquê que a Paz não passa de ilusão?Como pode o Homem amar com armas na mão? Porquê?Peço perdão pelas perguntas que tem que ser feitasE se eu escolher o meu caminho, será que me aceitas?Quem és tu? Onde estás? O que fazes? Não seiEu acredito é na Paz e no Amor Por favor não deixes o mal entrar no meu coraçãoDou por mim a chamar o teu nome em horas de afliçãoMas tens tantos nomes, és Rei de tantos tronosE se o Homem nasce livre porque é que é alguns são donos?Quem inventou o ódio, quem foi que inventou a guerra?Ás vezes acho que o inferno é um lugar aqui na TerraNão deixes crianças sofrer pelos adultosOs pecados são os mesmos o que muda são os cultosDizem que ensinaste o Homem a fazer o bemMas no livro que escreveste cada um só leu o que lhe convémPasso noites em branco quase sem dormir a pensarTantas perguntas, tanta coisa por explicarInterrogo-me, penso no destino que me desteE tudo que acontece é porque tu assim quisestePorque é que me pões de luto e me levas quem eu amo?Será que essa é a justiça pela qual eu tanto reclamo?Será que só percebemos quando chegar a nossa altura?Se calhar desse lado está a felicidade mais puraMas se nada fiz, nada tenho a temerA morte não me assusta o que assusta é a forma de morrer Quanto mais tento aprender, mais sei que nada seiQuanto mais chamo o teu nome menos entendo o que te chameiPor mais respostas que tenha a dúvida é maiorQuero aprender com os meus defeitos, acordar um homem melhorRespeito o meu próximo para que ele me respeite a mimPenso na origem de tudo e penso como será o fimA morte é o fim ou é um novo amanhecer?Se é começar outra vez então já posso morrer.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

jgo das trevas

Eu já não vivo como mero humanoEu não mais sou mundanoMe olho no espelho e vejo que meus olhos não são mais os mesmosde dia meus olhos ficaram escuros como a noite mais sombria que alguém possa verde noite meus olhos ficam brancoseu me olho no espelho e vejo nos meus olhos o poder da luz sombria.Derrepenteminhas mãos viraram maquinas mortíferasmeus desejos viraram ordensmeus pensamentos viraram leis.Eu sinto eu já não sou o mesmoeu sinto o poder é algo tão fascinanteé como um setimo sentidode tudo eu sou capaz agoraNão sei se sou um Garou ou um Membro ou um Magitalvez seja todostalvez seja nenhumseria eu um desgarrado?um orfão?? um caitiff?Não sei de onde vim e não sei para onde vouMas isso não importa mais.Agora eu vejo o impossível tornar-se possívela realidade sendo distorcida pelos meus desejos.Vejo a Lua mais brilhante e poderosa do que nunca.Agora sei que existe uma bebida melhor que qualquer vinho rarosangue de belas virgens peitudas com um corpo que ate a Deusa Hator sentiria inveja.Em uma noite de prazeres sanguineos eu dreno sangue dessas belas moças, uma noite cheia de sexo, sangue uma perversão total eu as ofereço um prazer que nunca achariam nesse mundo.Não sei o que sou mas adoro ser eu!Não tenho missão para este mundoentão me entrego aos prazeres carnais os prazeres sangrentos os prazeres sombrios.E eu vou entrando nesse mundo das trevasquanto mais fundo eu entromas certo estou que isso só se passa de um jogo sombrioum verdadeiro JOGO DAS TREVAS.